O refluxo infantil normalmente acontece quando o alimento retorna do estômago até a boca do bebe, causando vômitos involuntários. De modo geral, essa condição não se trata de um problema grave, uma vez que o sistema digestivo em desenvolvimento pode gerar esse tipo de episódio.
Entretanto, caso o bebe não esteja saudável e tenha o seu crescimento comprometido, pode indicar problemas de ordem médica, que vão desde alergias simples a anomalias mais graves do sistema digestivo. Nesse contexto, é fundamental buscar auxílio médico, a fim de verificar as causas e estabelecer um tratamento adequado.
A seguir, explicaremos melhor sobre as principais causas e sintomas do refluxo. Boa leitura!
Quais as causas e sintomas do refluxo infantil, afinal?
O refluxo infantil, como vimos, é uma situação muito comum nos primeiros meses de vida da maioria dos bebês. Logo, não é uma condição preocupante, já que a regurgitação não provoca qualquer irritação ou dano ao sistema digestivo, por exemplo. Além disso, o refluxo gastresofágico, como também é conhecido, tende a desaparecer após 18 meses.
De modo prático, esses episódios ocorrem em razão da imaturidade do trato gastrointestinal, sobretudo do esfíncter esofágico — músculo localizado entre o esôfago e o estômago —, responsável por facilitar a passagem dos alimentos até o estômago.
Vários são os aspectos que podem causar o refluxo infantil. Dentre os principais fatores comuns em crianças, inclui-se o consumo de alimentos líquidos durante os primeiros meses de vida. Além disso, a posição em que os bebês permanecem deitados e até mesmo a condição do seu nascimento (parto prematuro), podem agravar os sintomas do refluxo.
Fatores de risco
Eventualmente, o refluxo pode ser motivado por condições médicas que levam a esse tipo de episódio mais frequentemente. Sendo assim, vale considerar alguns fatores de risco, como:
- Estenose pilórica: condição gerada pelo estreitamento da válvula presente entre o estômago e o intestino delgado que, por sua vez, impede o esvaziamento do estômago;
- Intolerância alimentar: proteínas comumente presentes no leite de vaca podem gerar episódios de refluxo infantil;
- Síndrome de Sandifer: problema causado pela inclinação anormal e rotação da cabeça em resposta ao refluxo.
Quando procurar assistência médica?
Ocasionalmente, o bebê pode apresentar sinais que indicam condições mais graves, como bloqueios no trato digestivo. Sendo assim, é fundamental contar com o suporte de profissionais da saúde em alguns casos, sobretudo se os episódios de refluxo estiverem associados a perda de peso.
A seguir, confira alguns fatores que devem ser observados atentamente:
- presença de sangue nas fezes;
- líquido com aspecto muito amarelado;
- tosse crônica ou dificuldade para respirar;
- dificuldade em segurar o alimento no estômago;
- recusa de alimentos líquidos ou sólidos, entre outros.
É possível tratar o refluxo infantil?
Na maior parte dos casos, não é necessária nenhuma intervenção clínica, uma vez que apenas simples ajustes na alimentação podem minimizar o refluxo infantil até que ele desapareça espontaneamente. Além disso, o uso de medicamentos não é indicado para casos leves ou moderados.
Por outro lado, em casos mais graves — quando há dificuldade em se alimentar e ganhar peso —, pode ser necessário o uso de medicamentos que inibem a secreção ácida estomacal. Raramente indica-se intervenções cirúrgicas para correção do esfíncter esofágico para evitar o retorno do conteúdo estomacal.
O que achou das dicas e informações que trouxemos neste artigo? Já tentou de tudo para melhorar ou diminuir os sintomas de refluxo no seu bebê? Deixe aqui nos comentários!