O pé torto congênito é uma malformação bastante comum. Estima-se que um a cada 1000 bebês que nascem no mundo podem apresentar tal deformidade. Possível de ser identificado durante a gravidez — normalmente próximo a 20ª semana de gestação, essa condição, porém, não representa um risco à saúde dos bebês e ocorre independentemente dos cuidados pré-natais.
Infelizmente o pé torto congênito não tem uma causa totalmente conhecida. No entanto, estima-se que esta anomalia esteja associada a alterações nos tecidos que ligam os músculos aos ossos, ou seja, nos tendões e ligamentos do pé.
Além disso, trata-se de uma condição que pouco afeta a saúde dos bebês, mas, requer cuidados médicos importantes. Isso, pois, se não tratado corretamente, pode gerar consequências graves, tais como impedir que a criança caminhe normalmente.
Quais os sintomas do pé torto congênito?
Uma criança acometida por tal condição pode apresentar, ao seu nascimento, uma aparência pouco comum nos membros inferiores. Normalmente, observa-se que a parte superior do pé é voltada para baixo e direcionada para dentro, formando uma espécie de “arco” entre os pés e os calcanhares na direção do outro pé.
Além disso, os músculos da panturrilha da perna afetada normalmente não se desenvolvem completamente, o que torna a região posterior da perna mais fina. Em geral, a criança também pode ter um dos pés ligeiramente mais curtos, ou os dois, caso o encurtamento dos tendões acometa ambos os pés. Apesar disso, o pé torto em si não causa desconforto ou dor.
Como é feito o seu diagnóstico?
Por se tratar de uma má-formação genética, naturalmente o médico poderá identificar o problema imediatamente após o parto, já que a posição dos pés é característica tão logo ocorra o seu nascimento. Eventualmente, recomenda-se também exames de imagens para compreender melhor a extensão do problema.
Na maioria dos casos de bebês com pé torto congênito, é possível verificar o problema antes mesmo do seu nascimento, durante os ultrassons realizados a partir da 20ª semana gestacional. Caso seja identificado precocemente, portanto, os pais poderão buscar auxílio com um ortopedista pediátrico especialista e esclarecer as dúvidas sobre os tratamentos.
Qual o tratamento do pé torto congênito?
Em uma parcela dos diagnósticos precoces desta condição, a posição e a flexibilidade do membro pode indicar um falso positivo para tal anomalia. Sendo assim, é necessário qualquer tipo de intervenção, uma vez que a alteração se dá em razão da postura do bebê, o que pode ser corrigido espontaneamente após o parto.
No entanto, nos casos em que se têm um diagnóstico positivo, é essencial a adoção de pequenas intervenções. Assim, além de corrigir a estética dos pés, o tratamento tem por objetivo minimizar eventuais deficiências, sobretudo no início da caminhada independente.
A vantagem é que, sendo os ossos e a musculatura bastante flexíveis, pode-se realizar as primeiras intervenções cirúrgicas logo nas primeiras semanas de vida do bebê. Em geral, elas consistem na adoção de medidas não cirúrgicas, que incluem o uso de moldes para mover gradualmente o pé para a posição correta.
De acordo com a gravidade da condição e das respostas dadas pelo organismo às intervenções alternativas, pode-se propor um tratamento cirúrgico. Este, por sua vez, consiste no alongamento dos tendões e reposicionamento da musculatura, de modo a minimizar a deformidade.
Pronto. Agora você já sabe o que é, quais são as causas, formas de diagnósticas e tratar o pé torto congênito. Se gostou deste post, compartilhe-o em suas redes sociais. Assim, mais pessoas também poderão tirar suas dúvidas sobre este assunto!