Motivo de muita preocupação dos pais, a convulsão febril é uma condição que está associada a algumas infecções. Na maior parte dos casos, porém, ela simplesmente acontece em razão de mudanças da temperatura corporal, especialmente quando elas ocorrem inesperadamente.
Via de regra, esse tipo de desordem é bastante comum na infância e, por isso, demanda atenção, sobretudo em crianças lactantes ou em idade pré-escolar. Assim, conhecer os cuidados relacionados à convulsão febril é muito importante tanto para identificar suas causas quanto para indicar o melhor tratamento.
Pensando nisso, no post de hoje explicaremos brevemente os principais tópicos do assunto. Quer saber mais? Continue a leitura e descubra!
O que é convulsão febril?
A convulsão nada mais é do que uma repetição de movimentos involuntários intensos (ou suaves) e de início abrupto. Geralmente, suas causas estão associadas a diferentes fatores: no caso das convulsões febris, elas se dão em razão de uma alteração cerebral passageira, produzida pela febre que, por sua vez, desencadeia as crises convulsivas.
Contudo, diferentemente do que acreditam a maioria das pessoas, nem sempre o problema se dá em virtude da temperatura elevada. Na verdade, a convulsão febril é muito comum quando há uma variação repentina do calor no corpo. Justamente por isso, os episódios convulsivos são vistos como surpresa, já que sequer nota-se febre na criança acometida.
Quais são seus sintomas e causas?
De modo geral, as crises convulsivas podem durar entre alguns segundos ou minutos. No entanto, este sintoma é caracterizado por um incidente de angústia para pais e/ou cuidadores. Isso porque a criança acaba perdendo a consciência, apresentando desvio dos olhos para cima (nistagmo), rigidez e até mesmo realizar movimentos bruscos e descoordenados.
Por outro lado, as causas da convulsão ainda são pouco conhecidas, embora sejam compatíveis com as alterações de temperatura. Além disso, em algumas crianças pode ser motivada também por afecções que acometem o Sistema Nervoso Central (SNC), tais como meningites, encefalites e epilepsias. Por isso, é imprescindível uma avaliação neurológica.
Como é o tratamento da convulsão febril?
Apesar de qualquer episódio de febre ser capaz de desencadear uma convulsão febril, o primeiro passo para estabelecer o tratamento dessas crises é determinar sua causa. Lembrando que a febre pode ter início em um simples resfriado ou, ainda, se originar de infecções mais graves como pneumonias e meningites.
Ainda assim, é importante saber como agir durante um episódio de convulsão. Logo, é válido destacar que a criança deve ser posicionada em decúbito lateral (deitada de lado), a fim de minimizar eventuais dificuldades respiratórias decorrentes da obstrução das vias aéreas. Por fim, basta aguardar que a crise seja cessada voluntariamente.
Resumidamente, o tratamento da convulsão febril consiste no uso de medicamentos e demais terapias antipiréticas não medicamentosas, cujo objetivo é reduzir a temperatura corporal. Caso o intervalo com que as convulsões estejam ocorrendo sejam curtos, pode-se ainda indicar o uso de drogas anticonvulsivantes, sob orientação restrita de especialistas.
Fatores de risco das convulsões febris
Ainda que a convulsão se comporte como uma grave crise, esse tipo de problema não coloca em risco a saúde das crianças acometidas. Isto pois, em grande parte, não estão associadas a lesões cerebrais ou atrasos no desenvolvimento cognitivo. Ademais, apenas 1% dos bebês podem evoluir para uma doença cerebral crônica como a epilepsia.
Portanto, o ponto de maior atenção em relação a esse tipo de manifestação passa diretamente sobre a recorrência das convulsões. Sendo assim, compõem o grupo de maior risco às pessoas com histórico familiar de convulsão febril, indivíduos de pouca idade, principalmente recém-nascidos ou bebês de até 1 ano e 3 meses. Gostou deste texto? Se lhe foram úteis essas informações, compartilhe-o em suas redes sociais para que novas pessoas se informem melhor sobre este assunto!