O termo síndrome do lactente sibilante ou chiador, como é popularmente conhecido, refere-se a uma condição que afeta crianças menores de dois anos, tendo apresentado pelo menos três episódios de sibilância em dois meses ou um único episódio cuja duração é superior a 60 dias.
Por ser uma situação desconhecida, naturalmente os pais podem ter uma grande preocupação em relação à condição do bebê. Prova disso é que a sibilância é uma das causas mais frequentes das visitas a emergência e consultórios pediátricos, além da realização de uma série de exames complementares.
Quer saber mais sobre essa doença? Então, continue a leitura!
O que pode causar a Síndrome do Lactente Sibilante?
Os sibilos são ruídos pulmonares produzidos durante a respiração — que decorre da passagem de ar pelos brônquios mais estreitos, seja pela presença de edemas, secreções ou espasmos da musculatura brônquica.
Sendo assim, entre as principais causas da sibilância recorrente na infância, pode-se destacar as seguintes condições:
- Asma;
- Infecções virais;
- Refluxo em bebês;
- Aspiração de corpo estranho em crianças;
- Fibrose cística (FC);
- Imunodeficiências; e
- Malformações pulmonares e cardíacas.
Fatores de risco
Aspectos determinantes associados à recorrência desses sintomas em crianças estão, normalmente, relacionados a fatores ambientais, sobretudo em razão da exposição a mofo, ácaro, poeira doméstica, pelos de animais e até mesmo à fumaça do cigarro.
Além disso, famílias com histórico de bronquiolites, asma, rinite, infecções respiratórias virais ou nascimento de bebês prematuros, assim como bebês expostos a ambientes como creches e berçários ainda muito pequenos têm um risco elevado para o desenvolvimento da Síndrome do Lactente Sibilante.
Quais são os sintomas da Síndrome do Lactente Sibilante?
Em geral, os sintomas associados ao bebê chiador também estão atrelados a outras condições comuns e graves, como a asma em crianças. As principais queixas, porém, são tosse persistente, falta de ar (ou dificuldade para respirar) e o chiado no peito.
Como diagnosticar essa síndrome?
A investigação das causas da Síndrome do Lactente Sibilante passa diretamente pela consulta com um especialista que, por sua vez, busca analisar o histórico clínico do paciente em conjunto com uma avaliação física criteriosa.
Em muitos casos, apenas uma investigação superficial pode contribuir para o diagnóstico, sendo que, em grande parte, dispensa-se a necessidade de realizar exames complementares.
Portanto, quando a criança já apresenta um histórico médico importante, o diagnóstico não deixa dúvida, possibilitando o início imediato do tratamento, por vezes até mesmo na primeira consulta ambulatorial.
Como tratar a Síndrome do Lactente Sibilante?
Não tão raro, uma parcela considerável de crianças acometidas pela Síndrome do Lactente Sibilante responde de maneira positiva às abordagens terapêuticas propostas pelo especialista. Em geral, elas consistem em simples mudanças de hábitos, associadas a medidas de controle ambiental e uso de medicamentos que atuam diretamente na redução da inflamação dos pulmões acometidos.
Por outro lado, é importante também ressaltar que muitas crianças, ao passo que continuam se desenvolvendo, podem deixar de ter o característico chiado no peito. Isso ocorre tanto em função da ampliação das vias aéreas, quanto do aperfeiçoamento do sistema imunológico.
E então, leitor. O que achou das informações? Se gostou deste post e deseja saber mais sobre a Síndrome do Lactente Sibilante, continue acompanhando todas as novidades sobre saúde infantil que compartilhamos em nosso blog.