A Síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa de origem viral e que pode ser transmitida de pessoa para pessoa, através do contato direto entre indivíduos doentes ou indireto, por meio do contato com fezes, saliva e outras secreções previamente contaminadas.
Para evitar esse tipo de ocorrência, o principal cuidado é minimizar o acesso de crianças saudáveis a pacientes sintomáticos. Porém, ressalta-se também a importância de fazer a higienização adequada das mãos com água e sabão, tal como das superfícies dos móveis ou até mesmo dos brinquedos com os quais a criança normalmente tem contato.
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O que é a Síndrome mão-pé-boca?
A Síndrome mão-pé-boca ou HFMD, como também é conhecida, nada mais é do que uma doença viral que provoca o surgimento de feridas semelhantes a bolhas tanto na boca, quanto nas mãos e nos pés — o que dá origem ao nome desta condição.
Associada principalmente à infecção do vírus coxsackievirus tipo A, a Síndrome mão-pé-boca tende a ocorrer mais comumente durante o verão e/ou o outono, especialmente em crianças com até cinco anos de idade. Entretanto, é possível que adolescentes e pessoas adultas também desenvolvam os sintomas.
De modo geral, se trata de uma doença autolimitada, uma vez que esta tende a surgir e ser eliminada espontaneamente. Contudo, é possível que os sintomas se manifestem de maneira mais acentuada, provocando a desidratação e hipoglicemia nos pacientes, já que as crianças tendem a apresentar dificuldade em se alimentar e ingerir líquidos.
Quais os sintomas mais comuns?
Normalmente as crianças acometidas por essa condição tendem a apresentar quadros de febre, cuja temperatura corporal pode atingir temperaturas elevadas, normalmente acima de 39ºC. Com uma duração entre 2 e 3 dias, manifesta-se normalmente a partir da erupção de bolhas na boca, nas mãos e nos pés.
Entretanto, é bastante comum que tais vesículas possam se desenvolver na região das nádegas e genitais dos pacientes. Além disso, é possível que surjam pequenas marcas avermelhadas na pele. Ademais, a criança também pode apresentar dificuldade de engolir, gerando uma desidratação importante, haja vista que as bolhas na boca são dolorosas.
Como se dá a transmissão e diagnóstico da HFMD?
Basicamente a transmissão do vírus que causa a Síndrome mão-pé-boca se dá através do contato direto com as bolhas ou, ainda, do contato com alimentos, objetos contaminados, secreções respiratórias, saliva e fezes de outras crianças. Isso porque, mesmo após a sua recuperação, o paciente pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
O diagnóstico, por sua vez, é clínico e se baseia nos sintomas apresentados, bem como da localização e aparência das lesões. Não tão raro pode-se realizar também exames laboratoriais a fim de contribuir para a identificação da causa do problema, tal como do tipo de vírus que provocou o quadro infeccioso.
Afinal, como tratar a Síndrome mão-pé-boca?
Não existem formas de se tratar ou prevenir a doença através da vacinação infantil ou adulta. Além disso, infelizmente não há um protocolo específico para o tratamento da doença.
Porém, para minimizar os efeitos dessa condição é essencial que o paciente seja encaminhado até um pediatra. Dessa forma, o profissional será capaz de detectar a doença, bem como estabelecer o tratamento adequado a cada caso.
Sendo assim, após confirmação do diagnóstico de HFMD, realiza-se a ministração de medicamentos para combater os sintomas, sendo mais comum o uso de anti-inflamatórios e pomadas, que auxiliam no combate à coceira e alívio da dor.
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