Transtorno do Espectro Autista (TEA): entenda tudo sobre essa condição

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O Transtorno do Espectro Autista é uma condição que está diretamente relacionada a problemas no desenvolvimento cerebral das crianças, impactando negativamente na forma com que o indivíduo acometido se socializa com as demais pessoas. 

Em geral, o TEA, como também é conhecido, caracteriza-se principalmente pela dificuldade em se comunicar ou interagir socialmente. Apesar disso, o transtorno também pode incluir alterações comportamentais importantes em alguns casos.

Quer saber mais sobre este tema? Então, continue a leitura e tire suas principais dúvidas!

O que significa o termo espectro?

No Transtorno do Espectro Autista, o termo espectro se refere aos inúmeros sintomas, bem como as condições que estão atreladas a esse tipo de síndrome. Até pouco tempo atrás, algumas doenças que hoje fazem parte do TEA eram consideradas de maneira isolada.

Com isso, o Transtorno do Espectro Autista passou a referir-se a um termo que engloba outros tipos de autismo, como a Síndrome de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Transtorno Desintegrativo da Infância e o Transtorno Autista.

Quais as causas do Transtorno do Espectro Autista?

O Transtorno do Espectro Autista se trata de uma condição cuja causa ainda é desconhecida. Tendo em vista a complexidade das síndromes a ele associadas, bem como os diferentes níveis em que os sintomas se manifestam, há muitas causas prováveis.

Dentre elas, pode-se destacar fatores genéticos e ambientais. No primeiro caso, percebe-se a relação de diversos genes no TEA e, portanto, para algumas crianças, o problema pode ser causado por desordens genéticas, como algumas mutações herdadas ou adquiridas.

Por outro lado, pesquisas indicam que alguns fatores ambientais também podem contribuir para a acentuação de características associadas a esse tipo de transtorno. Normalmente, complicações durante a gravidez (ou o parto), infecções virais e a exposição a agentes poluentes desempenham um importante papel no desencadeamento do TEA.

Sintomas

Como vimos, alguns sinais desse tipo de transtorno podem ser percebidos logo nos primeiros meses de vida. Em geral, os indícios mais marcantes são a redução do contato visual, falta de resposta a estímulos — como quando a criança é chamada e não responde — ou comportamento que indica “indiferença” da criança para com seus cuidadores.

Apesar disso, muitas crianças têm seus marcos de desenvolvimento considerados normais nos primeiros anos de vida. Portanto, eventualmente a criança pode passar a regredir em termos de seu desenvolvimento e até mesmo perder habilidades que foram adquiridas ao longo da vida.

É importante destacar que cada criança com o TEA é única, uma vez que seu padrão de comportamento se difere dos demais, bem como seu nível de gravidade. Isso significa que cada uma delas poderá apresentar um padrão de comportamento singular. 

Enquanto pode haver crianças com dificuldades de aprendizado, outras poderão se destacar pela rapidez e facilidade em aprender novas coisas, porém, terão dificuldade de comunicação e adaptação às interações sociais.

Fatores de risco

O Transtorno do Espectro Autista pode afetar crianças de qualquer raça, gênero ou classe social. Entretanto, é possível que alguns aspectos contribuem para aumentar o risco em determinados indivíduos, tais como:

  • sexo do bebê: meninos são até 4 vezes mais propensos a desenvolver o TEA;
  • histórico familiar: pessoas com histórico de transtornos do espectro autista na família tem um risco aumentado de ter um filho com esta condição;
  • distúrbios médicos: algumas doenças podem gerar um risco maior para o transtorno, como doenças hereditárias, mutações e demais condições genéticas;
  • prematuridade: bebês prematuros podem ter maior risco de apresentar em algum momento da vida traços de transtornos do espectro autista.

Concluindo, o Transtorno do Espectro Autista é uma condição importante, presente na vida de milhões de pessoas no mundo. Infelizmente trata-se de síndromes para as quais não há cura ou formas de prevenção. Porém, observar atentamente as orientações médicas pode favorecer o tratamento adequado, minimizando os impactos na vida adulta da pessoa com TEA.

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